quarta-feira, 22 de julho de 2009
Fecha os olhos.
Fechas-te?
Pára no tempo.
Deixa de pensar.
Deixas-te?
Agora deixa de sentir.
Conseguiste?
Pensa que és uma massa invisível que apenas observa.
Estas a tentar?
Agora imagina...
Imagina a pureza.
Imagina o verde das vegetações.
Imagina o azulão do mar.
Imagina a terra vermelha e quente.
Imagina O sorriso mais puro de sempre.
Imagina a simplicidade.
Imagina magnitude no nada.
Imagina a genuína felicidade.
Imagina ruas degradadas mas encantadoras.
Imagina multidões.
Imagina a agitação.
Imagina risos.
Imagina extremos.
Imagina desigualdades.
Imagina injustiças.
Imagina viver sem nada.
Imagina ser despejado de casa.
Imagina viver com pessoas a porta a morrer de fome.
Imagina crianças que nada têm.
Imagina que mesmo assim são crianças realmente felizes.
Imagina um sitio onde encontras tudo.
Imagina a agitação da madrugada.
Imagina a calma e serenidade do fim do dia.
Imagina a confusão típica das cidades e ao mesmo tempo o tempo parado das "palhotas".
Imagina os confrontos.
Imagina o cheiro da terra molhada.
Imagina buracos nas ruas.
Imagina edifícios degradados.
Imagina a luta do dia-a-dia.
Imagina onde só comer nesse dia interessa.
Imagina as mãos dadas.
Imagina uma mãe na rua abraçada ao seu filho sem comer.
Imagina o desespero.
Imagina a sofreguidão.
Imagina um tacho de arroz para 30 pessoas.
Imagina a lei do mais forte.
Imagina a paixão por uma terra.
Imagina querer sugar tanto de um povo.
Imagina aprender todos os dias com estas pessoas.
Imagina o distinto de ti.
Consegues?
Amigo, isto é África.
Estou a atingir o meu ponto de equilíbrio.
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